O delegado Paulo Rosseto, responsável pelo caso do menino de 2 anos que contraiu o Papiloma Vírus Humano (HPV), após sofrer abuso sexual, contou para a reportagem do Jornal do Povo que o laudo realizado por meio de exame de corpo de delito, confirma que a vítima realmente foi estuprada pelo padrasto de 32 anos. O caso foi denunciado no início de junho.
Paulo afirma que o acusado não teve a prisão preventiva decretada, pois tem emprego e endereço fixos, não tem passagem pela polícia e, neste momento não oferece risco à investigação. “Ele responderá em liberdade”, afirmou.
Ainda conforme Paulo, a mãe da criança também é investigada, para avaliar se houve omissão por parte dela, por possibilitar o ato criminoso. Durante os depoimentos, a mulher de 27 anos nega conhecimento do abuso.
O delegado cita que, o padrasto continua negando a prática do crime, mesmo com a confirmação do laudo.
Desde que o caso foi denunciado, a criança que morava com a mãe, o padrasto e um irmão recém nascido no bairro Paranaúngá, passou a ser acompanhada por uma psicóloga e já apresenta melhoras, de acordo com Paulo Rosseto.
Há cerca de um mês a vítima vem recebendo tratamento médico em Campo Grande, e já teve evolução no quadro médico.
O menino continua sob a tutela do pai, que tem cerca de 30 anos e reside em uma fazenda na região de Selvíria.
Vale lembrar que, o HPV é um vírus que infecta a pele e mucosa, podendo causar verrugas genitais e câncer do colo de útero (no caso das pessoas do sexo feminino).