Um rapaz de 27 anos morreu na última terça-feira (23), vítima da leishmaniose visceral, em Três Lagoas. De acordo com a diretora de Epidemiologia, Angelina Zuque, informações da família apontam que o jovem morava em Campo Grande e teria chegado a Três Lagoas há poucos dias, já com os sintomas da doença. “Ao que tudo indica, a família dele reside em Três Lagoas, então ele veio para cá, onde procurou atendimento médico”, explicou.
Angelina explicou que o óbito do rapaz foi o primeiro registrado neste ano. No entanto, constará para a Saúde como “caso importado” e não será registrado nas estatísticas do Município.
Até o momento, Três Lagoas possui três casos confirmados da doença e nenhuma morte. Para a diretora, o índice corresponde dentro do esperado para o Município, considerado endêmico.
DENGUE
Assim como a leishmaniose, a dengue também segue estável, segundo Angelina. O novo boletim epidemiológico, divulgado na manhã de ontem, Três Lagoas registrou, até sábado, o total de 227 casos confirmados de dengue no Município. Destes, 201 foram confirmados laboratorialmente e 26 casos por vínculo epidemiológico.
“Em Três Lagoas, a dengue permanece estável. Não reduziu ou aumentou. Agora, o monitoramento continua. A população precisa manter os cuidados com a casa e terrenos e nós vamos manter as ações já desenvolvidas pela Saúde”.
Do começo do ano até a semana passada, haviam sido registrados 991 casos suspeitos de dengue. Entre eles, 342 casos foram descartados e 422 ainda aguardam resultado de exames. A tendência é que, com a chegada do inverno, o número de casos reduza. No começo do ano, Três Lagoas registrava uma incidência média de 4,4%, segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação (Lira); número quatro vezes superior ao aceitável pelo Ministério da Saúde. A expectativa é que a infestação tenha reduzido, porém Angelina explicou que os dados deverão ser apresentados apenas no próximo Lira, previsto para ser divulgado em maio.
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