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Covid-19

Leitos de UTI Covid estão superlotados

Leitos de UTI Covid do Hospital Auxiliadora de Três Lagoas estão 100% ocupados

Leitos de UTI Covid estão 100% ocupados - Divulgação
Leitos de UTI Covid estão 100% ocupados - Divulgação

O Hospital Auxiliadora de Três Lagoas continua enfrentando superlotação de leitos para pacientes com Covid-19. Até está sexta-feira (25), os 25 leitos de UTI Covid estavam 100% ocupados. Nos cinco leitos privados ainda tinham vagas, mas não recebe pacientes do SUS. Segundo o diretor Administrativo do hospital, Marco Antônio Calderón, alguns pacientes aguardam vagas no Pronto Socorro. 

Em relação os leitos de enfermaria, segundo Calderón, a ocupação está em 60%.
O diretor informou que no início do próximo mês haverá aumento de 10 novos leitos de UTI Covid. Com isso, o hospital passará a ter 35 leitos para atender pacientes do SUS.

Calderón disse que outro problema enfrentado é a falta de médicos para compor a escola de plantão das UTIs. “Já temos dificuldades para compor a escala para os 30 leitos, agora, com a ampliação, precisamos de mais profissionais”, ressaltou Calderón. Ele informou que houve um aumento no pagamento para os plantonistas, que passaram a receber R$ 3.200 por 24 horas.

Segundo Calderón, em Mato Grosso do Sul, o salário médio de um plantonista no Estado, é de R$ 100 a hora. “É um salário atrativo. Estamos pagando R$ 133 a hora. Graças à Deus contamos com uma seriedade dos entes públicos, que mantêm os pagamentos em dia, e a gente consegue pagar os profissionais. Então, hoje a dificuldade é encontrar a mão de obra”, destacou. 
Ainda segundo o diretor do hospital, o kit anestésico começou se normalizar, graças a distribuição feita pelo governo do Estado.

Hoje, de acordo com ele, o problema é com a falta de insumos de antibióticos que apontam escassez no mercado. “Os fornecedores alegam que não tem matéria prima, porque está com preço elevado. O antibiótico é necessário para o paciente que se curou da Covid, mas que contrai outras patologias, que precisam ser tratadas”, explicou.