Mais de 30 apartamentos permanecem desocupados no Residencial Novo Oeste, conjunto habitacional inaugurado em dezembro do ano passado, em Três Lagoas. Alguns estão vazios porque as famílias desistiram de morar no local, outros por problemas na estrutura, como vazamento no encanamento, entre outros.
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Em razão disso, o Jornal do Povo constatou que duas famílias já invadiram dois apartamentos que estavam fechados. Elas alegaram que não tem para onde ir, por isso tomaram essa decisão.
De acordo com Sérgio Aparecido de Matos, porteiro e morador do Residencial Tuiuiú, onde ele mora, tem, pelo menos, nove apartamentos desocupados. Famílias só não invadiram os apartamentos nesse residencial, segundo ele, porque os moradores se organizaram e disponibilizaram pessoas para ficar na portaria.
Clayton de Souza também comentou que no Residencial Andorinha, onde mora, mais de oito apartamentos também estão desocupados. Ainda de acordo com ele, nos demais residenciais também é possível encontrar apartamentos fechados.
Em relação às unidades ainda não ocupadas, a Caixa Econômica Federal informou que o empreendimento está em fase final de ocupação pelas famílias selecionadas de acordo com as regras do programa. As famílias beneficiadas serão convocadas nos próximos dias. O Jornal do Povo apurou que está prevista para esta sexta-feira uma vistoria no residencial pela Caixa.
Prefeita exige providências imediatas para problemas de infraestrutura no Residencial.
Por meio nota, a prefeita Márcia Moura se pronunciou à respeito das reclamações dos moradores do Residencial Novo Oeste, que questionam os inúmeros problemas nos apartamentos que foram entregues. Segundo a nota, a prefeita tem cobrado providências imediatas por parte da empreiteira Brookfield Incorporações, e também articula com a Caixa Econômica Federal que gerenciou os investimentos do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida, para que os problemas de competência da mesma sejam resolvidos com urgência.
“Os moradores detectaram alguns problemas e existem apartamentos que necessitam de manutenções. Sabemos que isto não é resolvido da noite para o dia, mas quero rapidez para que sejam sanados”, declarou a prefeita Marcia Moura.
Ainda de acordo com a chefe do Executivo, o Departamento de Habitação Popular possui uma equipe que realiza um trabalho assistencial com as famílias e os ajuda a viver em condomínio. “É importante que as famílias colaborem e mantenham hábitos de cuidados básicos, mas de forma nenhuma os moradores podem ser desamparados, estou na luta diária buscando as soluções junto aos órgãos responsáveis e não vou admitir a inércia, pois providências precisam ser tomadas imediatamente”, afirmou Marcia.
A prefeitura informou ainda que, a empresa construtora mantém no local o chamado “Espaço Cliente”, em um dos galpões do empreendimento, para atendimento às famílias, de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h.
