Silvana é uma das mulheres que procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) em busca de ajuda e proteção contra o ex-marido. Ele não aceita o fim do relacionamento e a cerca constantemente pelas ruas fazendo ameaças. Além disso, quando estava casada foi agredida durante uma discussão. A vítima, de 45 anos e dona de casa, faz parte da lista de 480 mulheres que sofreram algum tipo de violência doméstica e que conseguiram medida protetiva na Justiça de Três Lagoas neste ano.
As medidas protetivas de urgência são dispositivos jurídicos colocados em ação em razão da publicação da Lei Federal nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha. As solicitações feitas à Polícia Civil são encaminhadas para o Fórum da cidade e analisadas detalhadamente. Segundo o Poder Judiciário, normalmente, toda a proteção requerida pela vítima é aceita e deferida em 24 horas. As solicitações mais comuns pedem o afastamento do agressor da vítima e da casa e a proibição de qualquer tipo de contato com a vítima.
Em Três Lagoas, as vítimas de violência doméstica podem requerer medida protetiva pela DAM e também pelo programa do 2ª Batalhão da Polícia Militar, que oferece segurança e acompanhamento para as mulheres, o Promuse.