A partir desta quarta-feira (4), a Polícia Civil de Campo Grande começará a ouvir funcionários do pet shop em que a cadela Luli foi morreu após ser deixada no local para banho e tosa. Enquanto aguarda o desfecho do caso, a dona do animal, a funcionária pública Wania Ferreira, 44 anos, diz que tem sido difícil para a família aceitar a perda da lhasa apso.
Em contato com o veterinário, que é proprietário do estabelecimento. Ele informou que não vai se manifestar sobre o caso e apenas a advogada da empresa vai falar do assunto. Ela deve se pronunciar ainda nesta quarta.
"Meus filhos estão sofrendo muito. O meu garoto chora e, às vezes, nem dorme com saudade da Luli”, afirmou Wania ao G1. A cadela morreu em um pet shop, no dia 22 de agosto, em Campo Grande. Segundo a funcionária pública, a loja alega que o animal teve mal súbito após o banho, porém, exame necroscópico feito por uma universidade, a pedido da mulher, constatou que Luli tinha costelas quebradas e órgãos dilacerados.
Wania fala sobre a dor da família de perder um dos animais de estimação da casa. “Estamos agora com dois cachorros e uma gata, mas a Luli faz falta”, disse. Wania diz que tenta consolar os filhos dizendo que a cadela "foi morar no céu" com outro animal que a família tinha e também morreu.
A funcionária pública explicou que não tem a intenção de culpar o estabelecimento sem ter provas sobre o que aconteceu, mas afirmou que não está satisfeita com as explicações do pet shop, principalmente em relação ao argumento de que os filhos de Wania poderiam ter ferido o animal antes do atendimento no local.