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Mexilhões-dourado prejudicam usinas hidrelétricas

CTG Brasil desenvolve projeto na tentativa de erradicar o os mexilhões dos rios brasileiros

Mexilhões-dourado prejudicam usinas hidrelétricas - Divulgação
Mexilhões-dourado prejudicam usinas hidrelétricas - Divulgação

O mexilhão-dourado tem representado grave ameaça para a biodiversidade dos rios brasileiros e para a geração de energia hidrelétrica. Ele tem só 2,5 centímetros e parece inofensivo. Mas o Mexilhão-dourado virou uma praga.  Vindo da Ásia há quase três décadas de carona em cascos de navios cargueiros, o molusco, causa um prejuízo gigante em usinas hidrelétricas e prejudica até a geração de energia nas usinas hidrelétricas.

Na usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias, a usina de Jupiá, localizada em Três Lagoas, equipes precisam fazer constantemente a manutenção nos equipamentos, gerando transtornos e causando impactos na operação da usina.

Com objetivo de contribuir para erradicar o mexilhão-dourado das águas brasileiras, a CTB Brasil, concessionária das usinas Jupiá e Ilha Solteira, começou, em 2017, um projeto em parceria com a empresa Bio Bureau Biotecnologia para desenvolver um mexilhão geneticamente modificado, que em contato com outros mexilhões deve produzir novas gerações de mexilhões inférteis. Ou seja, eles não conseguirão mais se reproduzir, e pouco a pouco vão desaparecendo.