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Misto Futebol Clube de Três Lagoas procura por um novo presidente

Desde 20 de abril o Misto Esporte Clube está sem presidente

Teixeira homologou e registrou em cartório o afastamento do cargo  - Divulgação
Teixeira homologou e registrou em cartório o afastamento do cargo - Divulgação

O Misto Esporte Clube único time três-lagoense na série A de futebol do Mato Grosso do Sul, está desde o dia 20 do mês passado sem presidente. Antônio Carlos Teixeira não comanda mais o Carcará da Fronteira.

Teixeira homologou e registrou em cartório a renúncia do cargo de presidente.  Caso nenhum dos quatro vice-presidentes, Jamiro Rodrigues, Gerson de Souza, Almir Altran e Sávio Bernardes não manifestem interesse em assumir o cargo, haverá uma nova eleição.

De acordo com o estatuto do clube qualquer pessoa acima de 21 anos, que resida em Três Lagoas, pode se candidatar para assumir a presidência.

Segundo Teixeira, comandar o Misto não foi fácil, pois falta apoio e verba para gestão, “È complicado conseguir bons resultados, sem dinheiro. Não temos apoio da indústria e comércio local, e a federação muita vezes não nos ajuda”.

“Torço para que o próximo presidente seja uma pessoa idônea e que consiga desempenhar um ótimo trabalho”, finalizou o ex-presidente que pretende compor a diretoria caso um dos vices assuma o cargo.

Teixeira informou que vai aguardar até o final deste mês, o posicionamento dos vices do clube, e senão houver interesse vai proclamar a nova eleição.

O ex-presidente comandou a equipe de outubro de 2014 a abril deste ano, junto a carta oficial de renúncia, Teixeira também escreveu uma mensagem, em um dos trechos dizia, “Homens igual a mim são desestimulados pela grande maioria dos empresários, pois se quer nos atendem quando são procurados para ajudar o esporte ou o Misto E.C.”

Na próxima semana será entregue a prestação de conta para Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e posteriormente o Misto entrega o documento para Prefeitura de Três Lagoas.

Se não for definido o novo presidente até junho, o Misto corre risco de não participar das competições de base, que são obrigatórias para a permanência da equipe na série A de futebol.