Veículos de Comunicação

INVESTIGAÇÃO

Morte de Laysa tem semelhanças aos cometidos por facções, disse delegado

Laysa foi enrolada em tapete e amarrada pés e barriga por fio

Morte de Laysa tem semelhanças aos cometidos por facções, disse delegado

Após o fim da angustia pela procura, de LaBrysa, como era conhecida no mundo artístico do RAP, Laysa Moraes Ferreira, 30 anos, teve seu corpo encontrado após longos seis dias de aflições dos familiares, e que deram lugar a dor da perda e o sentimento de vazio, ao receberem que Laysa havia sido encontrada, mas sem vida, na manhã desta quinta-feira (9) no rio Cuiabá, na capital do estado de Mato Grosso, Cuiabá.

O corpo de Laysa, foi encontrado por pescadores, que acionaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, que após a confirmação, do achado de cadáver, foi solicitado a Polícia Civil e a Polícia Técnica (Perícia). No local, o delegado de polícia civil, que já vinha investigando o desaparecimento da cantora de RAP LaBrysa, fez o reconhecimento rapidamente, devido as tatuagens e corte do cabelo.

Laysa Moraes Ferreira, era natural de Três Lagoas MS, e teria se mudado para Cuiabá, no Mato Grosso, há mais ou menos, um ano, para alavancar a carreira de cantora de rap. Após informados, do desaparecimento, familiares foram para Cuiabá, onde tinham esperança de encontrá-la com vida.

Segundo o delegado que atendeu a ocorrência, na casa de Laysa, aparentemente, não havia sinais que pudessem apontar, que o crime tivesse sido cometido lá. E agora com a localização do corpo no rio Cuiabá, nos fundos de uma fabrica de cerveja, um novo trabalho investigativo, seria iniciado, agora pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)

“Na verdade, ela estava amarrada, totalmente amarrada, amarrada no pé, e, na parte da barriga”.

Segundo o delegado de polícia civil, que atendeu a ocorrência, o corpo foi parcialmente identificado no local, devido as tatuagens, corte de cabelo, que era idênticos, com o de Laysa Moraes Ferreira, 30 anos, que estava sendo procurada pela Polícia Civil, no Núcleo de Desaparecidos, após a família denunciar o desaparecimento.

Ainda segundo o delegado, o caso tem características de praticas utilizadas, por facções criminosas, daquela cidade: “E hoje, confirmamos aí, pelas características, de como ela foi encontrada, que se trata, realmente de um homicídio. Amarrada do jeito que foi, e pelas marcas, muito semelhante as mortes, praticadas por facções”

Familiares de Laysa, já estão em Cuiabá, onde fizeram a identificação do corpo e preparam o translado. Mal a notícia sobre a morte foi divulgada, golpistas, já estavam aplicando crimes, usando a dor da família, para obter lucros. Em diversas redes sociais grupos de fofocas, vendas e de notícias, era disseminados posts falsos, pedindo contribuições em dinheiro, via PIX, ou doação para uma fraudulenta VakinhaSolidaria, para custear o translado e velório de LaBrysa. A Familiar precisou segurar o momento de luto e dor, para ir a público, e informar, que não estariam pedindo ajuda financeira e que crimes como esses, deveriam e devem, ser denunciados.