Na manhã desta segunda-feira, dia 13, motoristas reclamaram da demora no atendimento para vistoria e transferência de veículos na 6ª Agência Regional de Trânsito (Ciretran)de Três Lagoas. Segundo os motoristas, longas filas se formam no lado de fora da agência para atendimento que demora algumas horas. As pessoas que não são atendidas, depois de perderem horas nas filas são praticamente, obrigadas a voltar no dia seguinte, porque a autarquia só funciona das 7h30 às 13h30.
“É sempre assim. Todos os dias é uma demora para a gente ser atendido. Quanto não, temos que voltar no dia seguinte porque o Detran fecha e não dá tempo para atender todos que estão aguardando na fila”, disse Renan Souza, funcionário de um despachante. Além disso, ele contou que o atendimento por parte dos funcionários deixa muito a desejar. “Eles são muito sem educação, tratam a gente com descaso”, ressaltou.
O mesmo foi dito pelo funcionário de outro despachante, Juliano Queiroz , que informou ser comum os usuários ficarem na fila aguardando por horas para fazer vistoria e transferência de veículos. Segundo ele, algo precisa ser feito para resolver essa situação. O funcionário público, Gilson Marolo, disse que na semana passadafoi à Ciretranfazer vistoria de um veículo, mas não conseguiu fazê-la porque a fila estava enorme, quase chegando na avenida Filinto Müller. Retornou ontem, às 6h30, para ver se conseguia ser atendido cedo, mas eram quase 10 horas e ainda não havia conseguido submeter sua motocicleta à vistoria.
O Jornal do Povo procurou a chefe da 6ª Agência Regional de Trânsito de Três Lagoas, mas ela disse que a reportagem deveria falar na assessoria de comunicação do Detran, em Campo Grande. A assessoria do Detran informou que, ontem,o servidor de vistoria eletrônica que faz as gravações de dados apresentou um problema, por isso o serviço ficou instável em Três Lagoas. Mas, logo pela manhã o problema foi identificado e iniciado o serviço para correção.
Às 13h, quando o expediente está quase encerrando, o serviço voltou à normalidade. Quanto às reclamações dos usuários de que os problemas são constantes, a assessoria disse que não tinha conhecimento e que iria fazer um levantamento para saber a média de veículos que passam pelo local e o tempo em que as pessoas ficam na fila aguardando por um atendimento.