O Ministério Público Estadual, por meio da 32ª Promotoria de Justiça da Saúde Pública e da 49ª Promotora de Justiça do Patrimônio Público, Fundações e Entidades de Terceiro Setor, ajuizou Ação Civil Público para defender os interesses da Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais e exigir do Estado e do Município de Campo Grande cumprimento de obrigação na realização de tratamento de pacientes com problemas auditivos.
De acordo com o MPE, pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) correm risco de perda gradativa de audição, com sequelas irreversíveis, em razão da demora na realização da cirurgia, como ocorreu com um adolescente que necessitava, com urgência, ser submetido à cirurgia de mastoidectomia radical. A demora da intervenção cirúrgica aumentaria o risco do paciente contrair meningite ou paralisia facial.
De acordo com a Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais, há 927 casos de cirurgias auditivas retardadas por falta de providências.