A arrecadação de impostos em Mato Grosso do Sul superou os R$ 2,7 bilhões no primeiro bimestre deste ano. O volume é quase 15% superior ao mesmo período do ano passado, quando a receita somava R$ 2,3 bilhões. O levantamento tem como base o relatório do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) do Ministério da Economia.
Apesar das dificuldades da economia trazidas pela pandemia que dura mais de um ano, o principal imposto do Estado, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), subiu 17,3%, passando de R$ 1,7 bilhão em 2020 para mais de R$ 2 bilhões neste ano, uma diferença de R$ 304 milhões.
Em segundo lugar ficou a receita obtida com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que somou R$ 449,7 milhões no primeiro bimestre diante de R$ 416,3 milhões de 2020.
Entre os motivos da alta na arrecadação do imposto estão a mudança na alíquota dos combustíveis realizada no ano passado, que ajudou a melhorar a receita. Esse o setor teve aumento de R$ 528 milhões neste ano em ICMS.
O maior rigor na fiscalização também ajudou a manter a arrecadação em alta. A criação da Nota Premiada MS acabou por reduzir a sonegação no Estado. No ano passado a receita já havia crescido 12,4% saindo de R$ 11,7 bilhões para 13,2 bilhões no ano. Outros setores que contribuíram são o terciário e o agronegócio.