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MS exportou US$ 1 bilhão a mais em 2021, revela Semagro

Soja, celulose e carnes bovinas e de aves, e minério de ferro impulsionaram vendas ao exterior

Estados Unidos se tornou principal parceiro comercial do Estado - Reprodução/Semagro
Estados Unidos se tornou principal parceiro comercial do Estado - Reprodução/Semagro

Mato Grosso do Sul exportou US$ 1 bilhão a mais ao longo de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado, revela Carta de Conjuntura do Setor Externo divulgada nesta quarta-feira (8) pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Nos 11 meses deste ano, o valor exportado totalizou US$ 6,345 bilhões enquanto que em 2020, foram US$ 5,474 bilhões.

As commodities soja, celulose, carnes bovinas e de aves, e o minério de ferro ajudaram a impulsionar o resultado. Segundo as informações do documento, de janeiro a novembro de 2021 o superávit da balança comercial do Estado foi de US$ 3 bilhões, crescimento de 8,07% em relação aos mesmos 11 meses do ano passado.

“Em relação ao ano passado nós tivemos um crescimento de praticamente US$ 1 bilhão de dólares em exportações. Quando a gente tem uma elevação das exportações, isso significa mais emprego, mais atividade produtiva, mais expansão do agronegócio e mais industrialização no Mato Grosso do Sul”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

Na pauta de exportações, o principal item foi soja, que apresentou crescimento de 37,33% de janeiro a novembro de 2021.

A celulose, segundo produto da pauta, apresentou diminuição de 11,67% em termos de valor e de 10,11% em termos de volume no acumulado de a janeiro a novembro de 2020. Os demais destaques foram a carne bovina, com alta de 17,75%; as carnes de aves, que cresceram 32,75%; os óleos e gorduras vegetais e animais (59,22%) e o minério de ferro 141,24%.

No acumulado de janeiro a novembro de 2021, as vendas externas para a China representaram 46,5% das exportações sul-mato-grossenses, percentual equivalente aos 46,57% verificados nos mesmos meses do ano passado, porém, com valores 15,71% maiores devido à variação cambial. Em igual período, participação dos Estados Unidos nas exportações do Estado passou de 4,16% para 5,9%. (Com assessoria)