Um mulher de 38 anos, precisou ser resgatado pela Polícia Militar, após ser agredida e ameaçada de morte pelo amasio de 23 anos na noite desta quinta-feira (12), no Residencial Alexander, no Conjunto Habitacional Orestinho, em Três Lagoas.
Por volta de 22h, a Rádio Patrulha da Polícia Militar, foi chamada para comparecer em uma igreja evangélica, onde uma vítima de violência doméstica, teria entrado as pressas, gritando por socorro após do marido espancar a vítima e dizer que à mataria.
Para os militares da RP (Rádio Patrulha), a mulher relatou que vive a dois anos com o homem de 23 anos, e devido as inúmeras agressões, vinha pensando em deixar a residência. Durante a noite após uma discussão, a mulher relatou que o marido teria espancado a vítima com tapas no rosto, mordidas e ao perceber que a vítima pedia por socorro, o suspeito teria tapado a boca da vítima relatando, que se a polícia fosse ao local, ele mataria a mulher.
Após as agressões físicas, a vítima conseguiu sair do apartamento com a filha nos braços, mas o suspeito teria ido atrás da vítima, simulando estar armado e relatando que iria matar a mulher, se a polícia fosse ao imóvel do casal.
Temendo pela vida, a mulher soltou a criança dos braços e correu com medo de ser assassinada. Após pedir abrigo em um igreja e a PM ser chamada, o suspeito teria fugido levando a criança.
Com apoio de uma segunda equipe da Polícia Militar, foi feita uma busca no apartamento onde o casal reside. No local, vizinhos teriam relatado que o homem teria visualizado as viaturas se aproximar e fugido, deixando a criança que é enteada do suspeito, trancada sozinha dentro da casa.
Durante várias tentativas de abrir a porta, a criança teria conseguido abrir a porta, com uma chave que estava do lado interno. A PM entrou no imóvel e entregou a menina para a mãe. Aos militares, a mulher relatou já ter sofrido agressões anteriormente pelo convivente e ter medida protetiva da justiça, contra o marido, mas que ambos continuariam juntos e na terça-feira passada, o homem já teria agredido a mulher com chutes, após não gostar de uma resposta, dada pela vítima.
Em pesquisas no sistema de dados da segurança pública do estado, foi constado que G.M.A. de 23 anos, teria um mandado de prisão, expedido pela justiça da cidade de Água Clara. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), e será investigado pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher).