Falta de força não existe no dicionário das mulheres pecuaristas e daquelas que lidam diariamente com o campo. É assim que Waldete Mendes Abrahão representa a mulher pecuarista de Três Lagoas.
Três Lagoas
Mulher Rural: Força, Sensibilidade e Amor ao Campo
Falta de força não existe no dicionário das mulheres pecuaristas e daquelas que lidam diariamente com o campo
No dia mundial da mulher rural, Waldete e várias outras mulheres comemoram a data com alegria. São elas, que na maioria das vezes, com a sensibilidade, conseguem transformar uma fazenda em uma empresa rural.
“Sempre gostei do campo. Já vão fazer mais de 50 anos que ajudo na fazenda em diversas funções. Sou muito atuante”, ressalta a pecuarista.
A força de vontade em fazer com que a propriedade desse certo mostra que sexo e idade não medem a capacidade da pessoa. “Meu marido é médico e trabalhava muito em um hospital. Não dava tempo para dedicar à fazenda. Pensei comigo, vou assumir isso. No final, consegui e estou até hoje”, fala alegremente a pecuarista.
Waldete é bem recebida no meio rural de Três Lagoas e região e afirma que “hoje consigo ver muitos detalhes no campo. O homem é forte, mas a mulher é muito sensível e isso ajuda na pecuária”, conclui.
Segundo um estudo da FAO, órgão das Organizações das Nações Unidas (ONU), de 100 homens que trabalham diretamente com o campo, 13 são mulheres. Mediante isso, um levantamento foi feito e constatou que as mulheres que realizam atividades agropecuárias na América Latina e Caribe tem crescido nos últimos anos e os países onde existem menor percentual de atividades agropecuária, onde a mulher é responsável pelo gerenciamento, são Belize (8%), República Dominicana (10%), El Salvador e Argentina (ambos com 12%), seguidos do Brasil. (Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindicato Rural)