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Ignorância

Mulher usa machado para ameaçar matar vizinha transexual e acaba presa em flagrante

Com o machado na mão à autora teria dito "Vi@do, essas aberrações tem que morrer"

Mulher é presa por homofobia e ameaça após ameaçar vizinha transexual com machado - Divulgação/JPNews
Mulher é presa por homofobia e ameaça após ameaçar vizinha transexual com machado - Divulgação/JPNews

Uma mulher de 46 anos foi presa por ameaça e homofobia após ameaçar uma mulher transexual com um machado nesta quarta-feira (25) na rua Camilo Macedo, bairro Carandá em Três Lagoas.

Por volta das 10 horas desta quarta-feira uma transexual de 40 anos ligou no telefone 190 da Polícia Militar, relatando que sua vizinha estaria com um machado ameaçando mata-la por puro preconceito. Ao chegar no local os militares encontraram a vítima no meio da rua segurando uma barra de ferro.

Para os militares a vítima relatou que sua vizinha teria invadido sua casa com um machado em mãos ameaçando mata-la e dizendo palavras ofensivas, “Viado, essas aberrações tem que morrer”. Nesse momento, segundo a vítima para se salvar pegou uma barra de ferro e assim impedido de ser agredida pela vizinha. Segundo a vítima a autora teria retornado para sua casa após ter sido intimidada. Mas minutos depois outra vizinha acabou ameaçada pela autora de 46 anos.

A segunda vítima uma mulher de 49 anos, disse aos militares que chagava em sua casa quando avistou sua vizinha com um machado nas mãos e na frente do portão de sua casa dizendo que iria mata-la por ter denunciado ela por maus tratos à animais. Neste momento a vítima correu e conseguiu se esconder na casa de um vizinho até a chegada da Polícia Militar.

Para os militares a autora negou que tivesse ameaçado as mulheres e que só teria pego o machado para se defender, que segundo a autora as duas que teria invadido sua casa armadas com pedaços de madeira querendo lhe agredir e que para se proteger, teria pego o machado.

Após ouvir todas as partes os militares levaram as três envolvidas para à Delegacia de Polícia Civil, lá ambas prestaram depoimentos e a autora de 46 anos acabou presa em flagrante pelos crimes de ameaça e induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou preconceito sexual.