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Criadouros

Mutirão contra a dengue recolhe 156 toneladas de lixo em Três Lagoas

Lixo poderia servir como criadouros do mosquito Aedes aegypti na cidade

 - Arquivo/JP
- Arquivo/JP

Mais de 156 toneladas de lixo, que poderiam acumular água e se tornar criadouros do mosquito Aedes aegypti, já foram recolhidos, em Três Lagoas,  pelos agentes de saúde e soldados do Exército, entre janeiro e março. Os materiais foram removidos durante ações em bairros e na força-tarefa criada para combater o mosquito, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, no mutirão foram retirados 1.025 pneus em residências, coletados 21.750 sacos plásticos de lixo com depósitos, recolhidos 104 caminhões de depósitos descartáveis como carcaças, máquinas de lavar, geladeiras, plásticos, pias, vasos sanitários, cortas, calhas etc.

O diretor do setor de Endemias, Benício Donizete, ressaltou que 95% dos focos de dengue estão em residências habitadas e não habitadas e, não, nos terrenos baldios. O município possui 66.200 imóveis edificados e apenas 6.600 terrenos.

“Esse trabalho de coleta dos criadouros nas residências é importante, porque também verificamos se há focos positivos e alertamos os moradores”, explicou. Ele destaca que as ações de combate ao Aedes têm se intensificado desde o início do ano quando foi criada uma força-tarefa formada por agentes de saúde, de endemias e militares da 2ª Companhia de Infantaria do Exército de Três Lagoas. Vinte soldados atuam na cidade e deverão permanecer até o mês de junho.

Dengue

O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde aponta para a redução de casos suspeitos de dengue entre uma semana e outra. Foram notificados 1.014 casos da doença entre janeiro a abril.