Lançado em maio deste ano pelo governador Eduardo Riedel, o Programa ‘MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila”, inicia nesta segunda-feira (31), em Três Lagoas, no Hospital Auxiliadora, consultas, exames e cirurgias para atender a demanda reprimida da macrorregião. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (28), pela secretária municipal de Saúde, Elaine Fúrio, que participou do Jornal RCN Notícias, da rádio Cultura FM e TVC-HD.
Serão 19.020 procedimentos cirúrgicos e 4.620 exames para a macrorregião de Três Lagoas, os quais serão realizados no Hospital Auxiliadora. Serão mais de R$ 13 milhões investidos na realização dos exames e procedimentos cirúrgicos.
O programa será realizado em parceria entre os governos estadual, federal e municipal, e visa fortalecer a política de regionalização, com acesso aos serviços de saúde em todas as regiões do Estado para que não haja mais filas de espera.
Entre os procedimentos que serão realizados estão: timpanosplastia, septoplastia para correção de desvio, adenoidectomia, amigdalectomia, turbinectomia, tratamento cirúrgico de pterígio, fechamento de enterostomia (qualquer segmento), hemorroidectomia, colecistectomia, hernioplastia (vários segmentos), e herniorrafia, entre outros procedimentos.
Em relação aos exames serão realizados, entre eles: ressonância magnética com contraste e sedação, angioressonância, ultrassonografia, tomografia, todos para vários segmentos, entre outros. “São muitas cirurgias e exames”, destacou Elaine Fúrio.
Para garantir os atendimentos, a prefeitura fez um convênio com o governo do Estado. “Passamos por uma pandemia, as filas se formaram novamente e agora se faz necessário um programa como esse. É para as pessoas que vamos trabalhar. Esse programa vem dar respostas para essas ações e a estimativa é de zerar essa fila até o final do ano”, destacou o governador ao lançar o programa.
MEDICAMENTOS
Em relação a falta de medicamentos nos postos de saúde de Três Lagoas, a secretária explicou que esse é um problema que vem ocorrendo em vários municípios, pois os processos licitatórios têm registrado falta de licitantes. Nesses casos, os fornecedores não querem fornecedor os medicamentos pelos preços da tabela SUS. E segundo a secretária, o município só pode fazer a compra sem licitação, somente após três tentativas por meio de processos licitatórios.
Elaine disse que alguns itens o município conseguiu comprar na última licitação, mas outros não. Novo processo licitatório foi aberto na tentativa de conseguir os demais remédios. A secretária alerta que os pacientes procurem as farmácias populares, ou o médico, para verificar a possibilidade de substituir o medicamento em falta por outro com o mesmo efeito, até que o problema seja solucionado.