O sistema de monitoramento da área de preservação da Serra do Amolar, que começou a operar em junho, fez sua primeira identificação de incêndio nesta semana. O monitoramento, que conta com câmeras que possuem inteligência artificial para identificar foco de calor, fazer a leitura que se trata de um incêndio e acionar autoridades, custou R$ 8,5 milhões.
Ao verificar o fogo em área de difícil acesso na última terça-feira (02), houve mobilização de autoridades em Corumbá. Por conta do tempo, o fogo não avançou, mas os Bombeiros deslocaram-se para a área para fazer o acompanhamento e tentar evitar que as chamas pudessem voltar.
De acordo com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), que coordena o sistema de câmeras, o incêndio começou por volta das 14h de terça-feira, nas imediações da Região do Palmital. Com a identificação do foco de incêndio por meio da câmera de monitoramento, a equipe do IHP acionou as autoridades competentes.
“A região onde o primeiro foco foi identificado é de difícil acesso. A Brigada Alto Pantanal não consegue chegar de barco ou carro. Por isso, compartilhamos as informações com as autoridades que também atuam no combate às chamas. Estamos vivenciando o período crítico do fogo na região”, afirmou o presidente do IHP, coronel Ângelo Rabelo.
Os bombeiros, que estão na Serra do Amolar, vão fazer o monitoramento do foco de incêndio e realizar técnicas de combate para não deixar as chamas propagarem morro acima.