Onze ou doze jogadores deverão ser dispensados pelo novo treinador da equipe do Misto, o técnico Amarildo de Carvalho. “Gosto de trabalhar com uma equipe enxuta e competente”, resumiu ao comentar sobre o quadro atual do time de Três Lagoas, que já perdeu três partidas e empatou outras três, durante este ano.
Amarildo, ontem (12) de manhã, acompanhava o treinamento dos atletas que não disputaram a recente partida (na quarta-feira, 11) contra o Costa Rica – onde o Misto ganhava o jogo por dois a zero e acabou cedendo o empate -, no espaço da Circular da Lagoa e comentou a respeito do que pretende fazer daqui para frente no comando da equipe. Afirmou que falta atletas experientes para reforçar o time. “No geral, eles [jogadores] são bons, mas falta a experiência. E isto nós temos que buscar”, analisou.
Enquanto isso, passava pela avenida Aldair Rosa de Oliveira, que circunda a Lagoa Maior, um ciclista que, indignado pela cedência do empate ao Costa Rica, aos berros questionava os jogadores: “coisa feia, estavam ganhando e terminaram empatando; o Amarildo, vê se resolve isso”. Com sorriso nos lábios e olhos atentos, o técnico comentou: “temos que aceitar; ele está certo”. Os atletas ficaram só no acompanhamento com os olhos o ciclista.
CONTRATAÇÕES
O novo técnico disse que já tem em mente e pretende a negociação de pelo menos uns quatro atletas para compor a equipe. Jogadores experientes, como Rodrigo Goiano, atualmente jogando em Anápolis (GO). Também atletas já avalizados pelo técnico antecessor (Paulinho Ceará), como os paulistas Fidelis (São Caetano) e Kelvin (União Barbarense). “Com eles e junto com outros bons jogadores como o Jean (volante) e Rafael (que fez gol contra na última partida), certamente, vamos melhorar o time”, argumentou Amarildo. A propósito do gol contra de Rafael, o técnico disse que foi um descuido. “São coisas que acontecem no futebol, mas o menino é bom”, concluiu.
À tarde, Amarildo e toda a comissão técnica do Misto foram para o campo do Madrugadão, onde aconteceu um treino de toda a equipe. Mais uma oportunidade para ele avaliar o elenco e a partir daí, provavelmente, averiguar os possíveis cortes. “Gosto de trabalhar com no máximo 24 jogadores, destes três goleiros”, tornou a colocar Amarildo a respeito de seu jeito de comandar um time.
No final, Amarildo discorreu sobre a partida contra o Costa Rica já de olho no próximo compromisso do time, em Campo Grande, quando o Misto enfrenta o Cene (que ele já comandou). “Tivemos algumas falhas, mesmo jogando melhor que o adversário”, observou, acrescentando que “a defesa terá que se posicionar melhor dentro de campo, principalmente quando dos ataques dos oponentes; a linha burra tem que funcionar”.