Segundo informações divulgadas no Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) nesse mês, o número de policiais militares mortos em confronto ou por lesão não natural fora do serviço aumento 200%, no ano passado em Mato Grosso do Sul.
Quatro PMs foram mortos em 2012, já no ano seguinte o número subiu para 12. Ao contrário do estado Três Lagoas registra queda nesse tipo de crime, o último caso ocorrido foi em 2013.
No ano de 2014 nenhum caso foi registrado, o último crime aconteceu em março de 2013, quando um policial aposentado foi assinado, antes dessa data apenas no ano de 2010, outro crime havia sido registrado.
Comparado ao número de policias civil o índice é bem menor, entre os anos de 2012 e 2013 apenas dois crimes foram registrados. O estudo traz como justificativa para morte de policiais fora de serviço à prática dos chamados “bicos”, que nestes casos, estão sem o apoio de colegas.
No ano passado 490 mortes foram contabilizadas, e nos últimos cinco anos a soma é de 1.770 policiais vitimados. Quanto ao número de pessoas mortas pela polícia, o aumento é de 33%, com 15 mortes em 2012 e 20 em 2013.
Para o tenente-coronel da Polícia Militar de Três Lagoas, Wilson Sérgio Monari, felizmente esse aumento no número de policias morto não condiz com a realidade de Três Lagoas, esse crime não é comum na cidade.
Monari ressaltou, mesmo sendo uma profissão de risco, esses casos não podem acontecer nem com policiais e trabalhadores da área de segurança. Em uma sociedade que respeita os poderes constituídos, não deveria existir esse tipo de crime.
Três Lagoas
Um policial militar aposentado, de 60 anos, morreu no dia 06 de março de 2013, no bairro Osmar Dutra, após ser atingido por quatro tiros, enquanto chegava em casa e estacionava a moto.
Após investigações do serviço de Inteligência e policiais de Três Lagoas e Campo Grande os cinco suspeitos foram indiciados pelo homicídio.
O tenente-coronel destacou que a ação realizada no ano passado, para investigar e responsabilizar os envolvidos na morte do policial aposentado, além de envolver e mobilizar todos os órgãos públicos competentes representou uma forma de repressão e combate a esses tipos de casos.