Com a pandemia, muitas empresas pausaram seus trabalhos presenciais para dar lugar ao home office, e isso gerou uma economia significativa em energia, chá e cafezinho, itens de papelaria, etc.
Muitas delas decidiram investir este dinheiro na saúde mental de seus colaboradores, e passaram a custear sessões de terapia.
O resultado deste investimento, segundo a última edição da revista Exame, foi "colaboradores mais resilientes, com decisões mais assertivas, e maior habilidade para lidar com problemas do cotidiano".
A maior parte dos líderes entrevistados da pesquisa feita pela Exame apontou interesse em continuar investindo na saúde mental de seus colaboradores após o período de pandemia; ou, ao menos, disponibilizar o tratamento para quem se interessar.
ENTREVISTA
Segundo o psicólogo Diego Molina, "os líderes não devem olhar só para os resultados que o colaborador pode entregar, mas para ele como um todo, e o investimento em saúde mental vem de encontro a isso. Uma pessoa que cuida da saúde mental é mais resiliente, costuma tomar decisões melhores, tem uma compreensão melhor das situações. (…) O novo líder é uma ferramenta de evolução do seu colaborador".
Quando o assunto é produtividade e resultados, Molina faz uma analogia ao PIB (Produto Interno Bruto): "Hoje, nós, e as empresas, devemos levar mais em consideração o FIB, que a gente diz ser a Felicidade Interna Bruta'. Um colaborador que não apresenta essa FIB, consequentemente não vai contribuir para o aumento do PIB".
Confira a entrevista na íntegra: