As obras de construção da ponte rodoviária sobre o rio Paraná, que interligará os municípios de Três Lagoas ao de Castilho (SP), vão sofrer um atraso na entrega, conforme o cronograma inicial. A previsão era de que a ponte ficasse pronta em maio deste ano. Entretanto, em razão do bloqueio de um recurso destinado a empreiteira responsável pela execução da obra, houve um atraso no cronograma e, a obra deve ser concluída apenas em agosto.
Três Lagoas
Obras da ponte sobre o Rio Paraná sofrerão atraso no cronograma de entrega
As obras de construção da ponte sobre o rio Paraná, com 1.344 metros de extensão e 6.648 metros de acessos
Segundo engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), Milton Rocha Marinho, em razão da greve dos servidores do órgão, assim como do bloqueio desse recurso houve um pequeno atraso nos serviços. “Não houve a paralisação da obra, mas o ritmo dos serviços foi mais devagar”, revelou.
Apesar disso, Marinho informou que as obras já voltaram a ser tocadas em ritmo normal e, até o mês de agosto a ponte rodoviária estará pronta. Quanto à decisão da Justiça Federal que bloqueou o repasse de quase R$ 27 milhões do Dnit à Construtora A.Gaspar S/A, Marinho disse que essa situação já foi solucionada e, comprovado que não houve nenhum superfaturamento na obra.
As obras de construção da ponte sobre o rio Paraná, com 1.344 metros de extensão e 6.648 metros de acessos, foram iniciadas em junho de 2012, eestá orçada em R$ 113 milhões. O empreendimento vai absorver o trânsito, com duas faixas de tráfego com 3,6 metros de largura cada uma, além de acostamento de 2,5 metros de largura e passarela para pedestres.
Pelo lado de São Paulo, o acesso vai partir da rotatória de início da rodovia Marechal Rondon (SP 300) e, por Três Lagoas, deve começar na rotatória próxima à antiga delegacia da Polícia Rodoviária Federal, no início da BR 262. Segundo Marinho, a parte dos acessos, ou seja, de construção das pistas, será a última etapa da obra. “A empreiteira está trabalhando na parte da estrutura e superestrutura da ponte em si, depois vem à parte dos acessos”, destacou Marinho.