O levantamento dos índices pluviométricos registrados neste mês de outubro em Mato Grosso do Sul indica que, apesar de ter chovido em excesso em algumas regiões, principalmente nesta última semana, outros locais ficaram quase 30 dias sem chuva.
Em todo o estado, o índice de precipitação esperado era de 145 milímetros mas o total registrado não passou dos 113,6 milímetros, atingindo menos de oitenta por cento (78,3%) da média histórica para o período.
Os dados foram coletados em estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet), Uniderp, Agência Nacional de Águas e Embrapa, espalhadas por todo o MS.
A análise das informações foi divulgada pelo meteorologista-chefe da Uniderp, Natálio Abrão nesta terça-feira (31). Ele destacou que Campo Grande foi um dos municípios que tiveram menor índice de chuva no mês, ficando bem abaixo da média histórica. O esperado era um volume de chuva de 134,2 mm mas só foram registrados 25,4 mm, ou seja, 19% do previsto.
Para o mês de novembro, que está pra começar, o meteorologista prevê que será muito diferente de outubro. "As chuvas vão se espalhar, o canal de umidade vai se fortalecer e haverá frentes sucessivas com chuvas no centro sul do Mato Grosso do Sul. O fenômeno El Niño vai contribuir para isso", explicou Abrão que também alertou para o risco de novas enchentes, incluindo Campo Grande neste cenário.
Confira na tabela abaixo algumas localidades com chuva acima da média histórica para o mês de outubro e o índice registrado na Capital, um dos menores dos últimos anos.