O enfermeiro Dirceu Quirino de Moraes Junior, de 43 anos, encontrado morto na cozinha da própria residência teria sofrido um mal súbito, na madrugada desta quinta-feira (8). A informação foi repassada pelo delegado da 1ª Delegacia da Polícia Civil, Caio Goto, que investiga o caso. O fato ocorreu no bairro Alto da Boa Vista e foi o vizinho da vítima que chamou o Samu.
Dirceu era funcionário do Hospital Auxiliadora. De acordo com o delegado, durante a madrugada, Dirceu teria sofrido um mal súbito após passar mal. Ele teria ficado agitado durante uma crise compulsiva, que ainda será avaliada pelo médico legista. O delegado contou que o enfermeiro acabou se debatendo no chão e mãe dele, assustada com a situação, precisou imobilizar o filho com uma corrente para e evitar que ele se machucasse.
Um vizinho ouviu os barulhos e foi até a residência, momento em que viu a mulher tentando conter o filho. Ele acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
O delegado relatou que no momento em que a ambulância chegou ao local, a vítima já não apresentava sinais vitais e foi realizado manobras cardíacas para tentar reverter o quadro, mas sem sucesso. Por haver marcas leves apontando que a vítima teria sido amarrada e por aparentemente ninguém saber que o enfermeiro sofria de alguma patologia, foi requisitada a perícia médica da Polícia Civil.
A Polícia Civil disse que o corpo de Dirceu não apresentava nenhum ferimento ou hematomas que pudesse indicar uma morte violenta. Sobre as marcas relatadas no relatório do médico do Samu, o delegado confirmou que durante a crise, a vítima precisou ser contida. O delegado pontuou que a morte natural pode ter sido decorrente de um infarto, aneurisma cerebral ou por agravamento de uma crise convulsiva.