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Paraguai emite alerta sobre nuvem de gafanhotos na fronteira com o Brasil

Gafanhotos não fazem mal a humanos, mas podem gerar grandes prejuízos econômicos

Se já não bastasse a pandemia provocada pelo novo Coronavírus, o Paraguai emitiu um alerta ao Brasil da possível passagem pelo Mato Grosso do Sul da nuvem de gafanhotos. Para humanos, os insetos são nocivos, mas para economia totalmente prejudicial, isso porque essa nuvem de gafanhoto come em um dia  a mesma proporção de duas mil vacas.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou que a nuvem de gafanhotos está deixando a Argentina e avançava na direção de Uruguai e Brasil. O monitoramento está sendo feito por especialistas argentinos do grande número de gafanhotos da espécie Schistocerca cancellata.

O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) já havia alertado o governo brasileiro sobre a proximidade da praga em territórios do Rio Grande do Sul. O gafanhoto, conhecido como sul-americano, tem como hábito a formação de massas migratórias e pode viajar até 150 km por dia.

Na última terça-feira (23), o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) já havia alertado o governo brasileiro sobre a proximidade da praga em territórios do Rio Grande do Sul. O gafanhoto, conhecido como sul-americano, tem como hábito a formação de massas migratórias e pode viajar até 100 km por dia.

Um monitoramento realizado nessa terça-feira (23) aponta que os insetos se concentram na região argentina de Santa Fé, a 250 km da fronteira com o RS.

Também deverão ser feitas ações para controlar os gafanhotos como utilizar aviões agrícolas e tentar reduzir os estragos que possam causar.