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Paranaíba tem 5 casos de gripe H1N1

Um traço comum entre os pacientes é que quatro deles viajaram ao Estado de São Paulo antes de aparecerem os sintomas da doença

Vacinação contra a doença está prevista para o período de 30 de abril a 20 de maio em todos as unidades de saúde de Três Lagoas - Arquivo/SECOM
Vacinação contra a doença está prevista para o período de 30 de abril a 20 de maio em todos as unidades de saúde de Três Lagoas - Arquivo/SECOM

Cinco pessoas foram diagnosticadas com vírus H1N1 em Paranaíba em três semanas. A informação foi confirmada ontem, pela coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da cidade, Carla Patrícia Eugênio. 

Os diagnósticos mostram que um caso foi detectado na primeira quinzena de fevereiro e outros quatro até o início deste mês. Após a constatação pelo ambulatório responsável pelos exames, os pacientes foram medicados e estão sendo monitorados.

Um traço comum entre os pacientes é que quatro deles viajaram ao Estado de São Paulo antes de aparecerem os sintomas da doença. Em São Paulo, até o dia 29 de março, foram notificados 372 casos e 55 mortes relacionados ao H1N1. O Ministério da Saúde classifica que a capital paulista sofre um surto da doença e iniciou uma campanha de vacinação.

Em Três Lagoas, a vacinação contra a influenzaocorrerá de 30 de abril a 20 de maio e deve imunizar 22 mil pessoas. As doses foram distribuídas pelo Ministério da Saúde aos Estados e a previsão é de que os lotes estejam no município até 15 de abril, segundo o Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde.“Normalmente, as vacinas são encaminhadas ao município já próximo ao período de campanha. Nosso objetivo é atingir a meta em 2016 de imunizar 22 mil pessoas. No ano anterior  atingimos a 66% do público-alvo”,  disse a coordenadora do Setor de Imunização, Humberta Azambuja.

Ela ressalta que a preocupação das famílias com a propagação do vírus da gripe H1N1, atualmente, pode provocar uma maior procura pelas vacinas. 
A campanha é voltada para crianças de seis meses a 5 anos, idosos a partir de 60, trabalhadores da área da saúde, indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, presos e funcionários do sistema prisional. 

As pessoas que não pertencem aos grupos prioritários para imunização contra o H1N1 na rede pública procuram na rede particular doses de trivalente e tetravalente, que imunizam contra a gripe.  De acordo com o ministério, Mato Grosso do Sul deve receber mais de 720 mil doses de vacinas. 

Em Três Lagoas, um caso suspeito da doença chegou a ser registrado, mas foi descartado. No último boletim epidemiológico constam 106 casos no Estado, 11 confirmados e ainda três mortes. Além disso, também houve um caso de influenza B confirmado em Campo Grande.