Ao contrário do que acontece em Mato Grosso do Sul, Paranaíba atingiu a meta de vacinação contra poliomielite (paralisia infantil); dentre as 2.162 crianças que deveriam ser vacinadas, 2.094 estão imunizadas. A cobertura vacinal da poliomielite está em 67,55% no Estado, conforme dados do Ministério da Saúde.
O risco da possível volta da poliomielite tem preocupado muitos pais e profissionais de saúde, principalmente porque o país tem tido dificuldade em aumentar sua cobertura vacinal. Preocupada com a situação que se estende por todo o Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu alerta sobre o alto risco de que a poliomielite volte ao Brasil após 30 anos do último caso ser diagnosticado no país.
Em Paranaíba, foi feita busca ativa, com empenho dos trabalhadores da saúde no fim de semana e as salas de vacinação tiveram seus horários estendidos.
Pedro Paulo Oliveira, presidente do Rotary Paranaíba e médico, explica que o clube está estimulando a vacinação e os pais a levarem as crianças para vacinar para que a doença não volte.
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“Uma vez ela voltando, é muito fácil a contaminação e vai trazer sequela muito grande para a criança afetada. Uma vacina fácil de aplicar, e lógico, contamos com os pais para que aplique a vacina em seus filhos. E se você não quiser vacinar de outras doenças problema de vocês, mas vocês não podem sacrificar os filhos”, disse.
O Brasil não tem relatos de infecções desde 1989 e é considerado livre de circulação do poliovírus desde 1994, segundo certificação da OMS. Mas o vírus ainda circula no planeta e o risco é real. Dados de 2021 revelam que a primeira dose da vacina chegou a apenas 67% do público alvo no Brasil. Quando o assunto são as doses de reforço, o desempenho foi ainda pior e apenas 52% das crianças foram vacinadas.
