Cada aumenta mais o número de gente perambulando de dia pelas casas nas redondezas da rodoviária, pedindo comida, dinheiro para “passagem”, e à noite desandam a bebedeira nos arredores do terminal, freqüentando botecos onde compram “corotes” de cachaça.
Dentre os pedintes, muitos jovens, robustos, que poderiam trabalhar, mas preferem a mendicância com vistas a angariar verba para o vício. “Tem uns mal encarados, que amedrontam a gente; tem aqueles também que xingam, ameaçam, caso a gente não os atenda”, denunciou a jovem Jaqueline Aparecida da Silva, moradora em frente à rodoviária.
Há tempos, conforme uma comerciante (que não quis revelar o nome, quando também ligou para a redação do Jornal do Povo), os moradores reivindicam um posto policial fixo na rodoviária. “Seria melhor para patrulhar a área e dar mais segurança aqui; esse pessoal [pedintes] enche o saco”, comentou.
Três Lagoas