Quatro anos após assassinar a facada a cozinheira Maria Cristina Vilas Boas, durante comemoração do Natal, o autor do crime enfrentará júri popular, em Três Lagoas, dia 2 de outubro. O pedreiro Maxwell Nogueira, de 31 anos, era namorado da vítima e, segundo o inquérito policial, teria atingido a mulher no pescoço. O homicídio ocorreu em um rancho, às margens do rio Sucuriú, em 25 de dezembro de 2015.
O julgamento ocorrerá a partir das 8h, no Fórum, e será presidido pelo juiz da 1ª Vara Criminal, Rodrigo Pedrini Marcos.
Maxwell, porém, está preso na penitenciária de Três Lagoas desde o ano passado. Esta será a segunda vez em que ele sentará no banco dos réus, acusado de assassinato. Em 2018, o pedreiro foi condenado a 19 anos de prisão no regime fechado por matar a tiros um colega de trabalho, durante um churrasco, em 2012.
Ele ficou foragido por mais de três anos, após o homicídio da namorada e foi encontrado pela Polícia Civil trabalhando como pedreiro no Amazonas.
ENTENDA O CASO
A festa de Natal no rancho foi organizada por amigos de Maria Cristina – que tinha 33 anos à época – e Maxwell. Eles foram até o local em uma moto.
No meio da festa, os dois se afastaram dos convidados para conversar e Maxwell sai do local, com a moto, sem se despedir. Pouco tempo depois, porém, uma pessoa encontrou a vítima esfaqueada e caída no chão.
O relacionamento deles tinha apenas dois meses. Maria Cristina trabalhava como cozinheira de uma empresa que prestava serviços para a Unei (Unidade Educacional de Internação) Tia Aurora, de Três Lagoas. Ela deixou três filhos.