Com a necessidade da aplicação da 3ª dose da vacina contra a Covid-19, as fake news sobre efeitos colaterais causados pelos imunizantes que, inclusive, são os responsáveis pelo controle claro da pandemia, voltaram a circular nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagem.
Muitas dessas mensagens trazem informações falsas ou distorcidas, indicando, por exemplo, que pessoas após se imunizarem teriam tido reações e, até mesmo, perdido movimento de alguma parte do corpo, algo que é impossível ser causado por qualquer imunizante que está em uso no mercado, hoje, contra a Covid-19.
Inclusive, o Ministério da Saúde (MS), por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, em seu boletim epidemiológico especial 90, divulgado em 26 de novembro de 2021, indica que ao mesmo tempo em que as vacinas colaboram na redução drástica do número de casos e mortes por Covid-19, observa-se poucos efeitos colaterais causados por elas; efeitos colaterais graves, então, têm sido raríssimos.
O Ministério da Saúde aponta também que o risco de morte é 57 vezes maior se uma pessoa pegar Covid-19, do que se essa mesma pessoa se vacinar. Com relação às internações, o risco de se internar por infecção com a doença é 257 vezes maior que o risco de se internar por alguma coisa relacionada à vacina. O documento aponta ainda que eventos adversos graves ocorreram em apenas 0,005% dos vacinados.
Variante Ômicron
A vacinação se torna ainda mais necessária pelo fato de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmar três casos de pacientes com Covid-19 contaminados pela variante Ômicron, a mais recente variante do novo coronavírus e que já se espalha pelo mundo. Os casos foram em pessoas recém chegadas de viagem internacional.
Conforme o médico de Família e Comunidade e da equipe de Vigilância Epidemiológica da SMS, Vinícius de Jesus Rodrigues Neves, ainda há poucas informações sobre essa variante. “Devemos aguardar mais uns dias para sabermos sobre potenciais de gravidade e relação com as vacinas. Mas, as medidas de prevenção continuam as mesmas: uso de máscaras e manutenção do distanciamento social.”
O profissional ressalta, ainda, que é mais importante ainda, completar o esquema de vacinas. “A única prevenção medicamentosa que temos e que tem se mostrado realmente efetiva são as vacinas”, finalizou. (Informações da assessoria)