Ao menos uma vez na semana a Delegacia da Polícia Federal de Três Lagoas atende uma ocorrência de moeda falsa. A informação foi repassada à reportagem do Jornal do Povo pelo delegado chefe da PF, Vinícius Faria Zangirolani.
Conforme cita ele, a incidência de notas falsas aumenta, principalmente, durante a realização de grandes eventos na cidade, que é quando há maior circulação de dinheiro.
O delegado comenta que, a cada dez casos registrados, em oito não é possível a identificação imediata da autoria. “Identificar a autoria deste tipo de crime depende muito das circunstâncias. Geralmente o dinheiro vai parar nas mãos de pessoas que receberam as notas falsas e nem sabiam que eram. No caso dos comerciantes, percebem enquanto fazem o fechamento do caixa. Quando isso ocorre, a pessoa já aciona a polícia”, explica.
Vinícius revela que, quando dinheiro falso é entregue para a Polícia Federal, o material é periciado e, após a conclusão da ação, as cédulas falsas são destruídas, com autorização da Justiça.
ORIENTAÇÃO
O delegado orienta os comerciantes e a população em geral, para quando perceberem que receberam uma nota de dinheiro falsa, que não tentem passá-la para frente. “Quem recebe cédula falsa de dinheiro e percebe e mesmo assim tenta passá-la para outras pessoas, como forma de não ficar com o prejuízo, tem que estar ciente que também está cometendo crime. A orientação é para que acione a Polícia Militar, na hora, ou então leve direto na Delegacia da Polícia Federal”, salienta.
Na manhã desta terça-feira, 11, por volta das 8h10, uma mulher de 54 anos teve que ser encaminhada até a PF, para dar esclarecimentos. Ela tentava pagar a fatura do cartão de crédito em um banco situado no centro da cidade e, em meio a outras notas, havia três cédulas falsas de R$ 50. As notas foram apreendidas.
De forma exaltada, a mulher disse que havia pego o dinheiro com a mãe, que tem algumas casas alugadas.