Dez pessoas foram detidas e outras 300 abordadas durante um “arrastão” dos policiais militares do 2º Batalhão. A operação teve início às 16 horas de quinta-feira (5) e só encerrou às 4 horas de ontem.
Para a PM, o saldo da operação foi mais que positivo. Ao todo, dez pessoas foram detidas pelos militares, sendo cinco delas sob a suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.
A primeira apreensão da noite foi às 19 horas de quinta, no bairro Guanabara. Três pessoas, sendo uma mulher e um suspeito de integrar uma facção criminosa paulista, foram detidas sob a suspeita de tráfico de drogas. Com eles, foram apreendidos 13 papelotes de cocaína, 33 papelotes de crack, uma cápsula de cocaína e um tablete de maconha. Os três foram levados à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) e indiciados por tráfico. Todos foram liberados após prestar depoimento. Os dois homens detidos deverão responder ainda por ameaça aos policiais.
Uma hora depois, outra equipe apreendeu revólver calibre 38, com seis munições intactas, no bairro Vila Alegre. A arma estava com um adolescente de 17 anos, que alegou ter pagado R$ 700 no revólver, pois estava sendo ameaçado.
Já por volta das 23 horas, as equipes realizaram terceira e última apreensão da noite. Em uma residência da Vila Piloto, os policiais encontraram 11 papelotes de crack, uma porção média de cocaína, uma quantidade grande de maconha, e dois rádios de comunicação “HTs”. Um casal foi preso e autuado em flagrante por tráfico de drogas.
Na mesma noite, os policiais ainda apreenderam quatro veículos – todos conduzidos por pessoas não habilitadas. “Isto porque na quarta-feira (4), já havíamos apreendido outros sete veículos, pelo mesmo motivo, durante uma blitz”, destacou Monari.
A operação se concentrou nos bairros São João, Guanabara, Vila Piloto, Vila Alegre, JK, Jardim Oiti e Jardim Alvorada e em bares por toda a Cidade.
OPERAÇÃO
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De acordo com o comandante da PM, o tenente-coronel Washington Geraldo de Oliveira, a operação visando coibir o tráfico de drogas e a onda de assaltos atinge a Cidade. “A nossa meta é tentar reduzir o tráfico e consumo de drogas em Três Lagoas. Com isso, consequentemente, também reduziremos os outros crimes (roubos e furtos) que ocorrem para financiar a droga. É uma guerra perdida, já que o consumo nesta Cidade é altíssimo, e estamos falando de pessoas da classe média e alta, mas vamos fazer operações deste tipo sempre que necessário”, disparou.
A operação foi comandada pelo major Wilson Monari, comandante do 2º BPM. De acordo com ele, a ação foi dividida em duas etapas. Na primeira, os policiais empenhados – 15 militares da Rondas Táticas do Interior (Rotai), duas policiais femininas, e uma equipe do Serviço Reservado da PM – fiscalizaram os pontos críticos (bocas, casas de suspeitos e etc). Em seguida, eram realizadas as “varreduras” naquele bairro, com rondas e abordagens isoladas. “E o mais importante é que esta ação não interferiu em nada o atendimento à população. Tínhamos o policiamento preventivo por toda a Cidade também”, completou Geraldo.
