A Polícia Militar encerrou duas festas com aglomeração de pessoas na noite desta sexta-feira (25) em Três Lagoas.
A primeira festa a ser encerrada após denuncias anônimas por perturbação da tranquilidade e por infringir as leis do Lockdown, foi no bairro Vila Piloto, na rua 29, extremo Leste da cidade.
Por volta das 22 horas a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de perturbação da tranquilidade, por causa do som alto de uma festa.
Ao chegar no local os militares foram hostilizados pelo bando que carregava, devido a grande quantidade de pessoas no local foi necessário apoio da Força Tática e de outras viaturas da Rádio Patrulha. Durante a ocorrência três homens acharam ruim a presença da PM e passaram a insultar e tentar impedir o trabalho dos militares que deram ordem de prisão ao trio por desacato, desobediência, infringir lei de isolamento social de caráter sanitário, promover aglomeração e o trio e mais três mulheres que estavam na casa acabaram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).
Já as 23:00 a segunda festinha a ter a presença da Polícia Militar, foi em um clube de aluguel para festas no Jardim Carioca, na rua Manoel Antônio Jeremias, infringindo o toque de recolher, descumprindo o Lockdown que proíbe a realização de festas, eventos e abertura apenas de segmentos específicos do comércio. Aproximadamente 50 pessoas entre menores e maiores realizavam uma festa regada a bebidas alcoólicas como cerveja, vodka, energéticos e drogas como maconha, cocaína além de narguilé.
Grande parte dos integrantes da festa tentou fugir pulando telhados vizinhos ao perceber a chegada da PM, mas grande parte acabaram detidos. No local haviam 15 maiores do sexo masculino, cinco maiores do sexo feminino, oito garotas menores e aproximadamente 17 menores do sexo masculino INCLUINDO UMA CRIANÇA DE 11 ANOS, o Conselho Tutelar foi chamado e levou os menores de idade junto com a PM até a Depac. O dono do clube compareceu no local ao saber que a polícia havia encerrado a festa e disse que o local foi alugado o local para um maior e feito um contrato de gaveta, onde o locador se responsabilizaria por qualquer intercorrência ou possíveis irregularidades, mesmo assim o proprietário foi convidado para acompanhar os militares até a Depac.