Durante o encontro regional do PMDB, que aconteceu na noite da última sexta-feira, em Três Lagoas, o partido oficializou a pré-candidatura da vice-governadora Simone Tebet ao Senado Federal e do secretário de Estado de Articulação, Desenvolvimento Regional e de Municípios, o ex-prefeito de Campo Grande, NelsonTrad Filho para o governo do Estado nas eleições de 2014.
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O evento aconteceu no Parque de Exposições Joaquim Marques de Souza, e contou com a participação de várias lideranças do PMDB, entre elas, do senador Waldemir Moka, do deputado federal Akira Otsubo, do presidente do diretório estadual do PMDB, o deputado estadual Junior Mochi, do deputado estadual, Eduardo Rocha, da prefeita Márcia Moura, prefeitos e vereadores das cidades da região do Bolsão.
O evento que era para ser um simples encontro regional do partido, tomou ares de período pré eleitoral, porque reuniu lideranças da região e simpatizantes que compareceram espontaneamente. Os discursos tiveram o mesmo tom, porque os oradores que se sucederam prometeram apoio e empenho em favor das pré-candidaturas de Simone ao Senado e Nelsinho ao governo. “Não foi um encontro como prevíamos, foi uma festa democrática do partido. Os discursos entoaram uma só voz e garantiram uma linguagem uniforme que se traduz em apoio aos nossos pré- candidatos. Primeiro foi a defesa da tese de termos candidatura própria ao governo e depois de apoio ao meu nome ao Senado”, comentou Simone.
Simone destacou que, 2014 já começou para o PMDB e que o partido ainda vai realizar mais duas reuniões, uma na região da grande Dourados e outra em Campo Grande, com a presença das principais lideranças do PMDB. “O encontro na capital deve ficar somente para o ano que vem, provavelmente em fevereiro. Vamos começar a andar o Estado, conversando com nossas lideranças e com os partidos aliados, colocando o nosso nome a disposição e pedindo o apoio para chegarmos ao Senado e poder servir ao Brasil, começando por Mato Grosso do Sul”, destacou Simone.
A vice-governadora disse que ainda é preciso aguardar a convenção do partido ,que deverá acontecer no próximo ano para ter o seu nome e do Nelsinho oficializados como candidatos ao Senado e ao governo, respectivamente. Entretanto, comentou que dentro do PMDB, não tem outro nome com pretensão de disputar o Senado. “O governador já disse que não é candidato, até porque tem muitas obras para entregar ainda até o final do ano que vem. O governador mandou o presidente estadual do partido, deputado Mochi,dizer ao Bolsão que não é candidato a nada e que a sua candidata ao Senado é a vice-governadora Simone Tebet”, frisou.
Questionada se o cenário político poderá mudar até as eleições do ano que vem, Simone disse que muitos fatores teriam que acontecer. “O primeiro seria o governador chegar até mim e dizer dessa possibilidade, até porque eu conheço o governador e sei que ele é um homem de palavra e, segundo, se eu mesma sentir que não tenho condições de ser eleita diante de uma improvável possibilidade, acredito, de perder a eleição, tudo pode acontecer. Mas, acho que o quadro político está se formando, apesar de que, em política, as nuvens tomam formato de uma hora para outra”, salientou.
Nelson Trad Filho, ex-prefeito de Campo Grande, pré- candidato do PMDB ao governo do Estado, disse que se sente preparado para enfrentar Delcídio do Amaral, pré-candidato do PT nas próximas eleições em mato Grosso do Sul. Segundo ele, a história mostra que, quem já administrou a Prefeitura de Campo Grande, tem experiência para enfrentar esses desafios. “É a primeira vez que vou tentar uma candidatura ao governo e o meu adversário já tentou outras vezes. Tenho certeza que será um embate equilibrado, e no que depender de mim vai ser muito propositivo, mostrando ideias e projetos”, destacou Nelsinho Trad.
O presidente do diretório estadual do PMDB, Junior Mochi, ressaltou que a Comissão Executiva do partido já tinha decidido pela pré-candidatura de Nelsinho, e agora está apresentando Simone como pré-candidata ao Senado e que os Encontros Regionais, visam buscar o fortalecimento e a união dentro do PMDB, para depois sair à busca de novos aliados.
