A Polícia Civil de Três Lagoas segue investigando para descobrir o dono da linha com cerol, mistura de cola e vidro em pó, responsável pela morte da enfermeira Cátia Pavaneli, de 34 anos, que morreu na frente do filho, de 5 anos, que estava na garupa da moto.
De acordo com boletim de ocorrência, o acidente, que resultou na morte da enfermeira, ocorreu no dia 26 de janeiro, na rua Rogaciano Garcia Moreira, cruzamento dos bairros Jardim das Violentas e Vila Haro, em Três Lagoas. O caso gerou debates nas redes sociais.
Segundo a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atenderam a ocorrência, a mulher teve um corte profundo no pescoço e caminhou pela rua pedindo ajuda, mas não conseguiu ser socorrida e morreu no local.
A Polícia Civil informou a equipe de reportagem do Jornal do Povo, que algumas testemunhas já foram ouvidas, mas o SIG (Seção de Investigações Gerais) segue investigando o caso. A família da vítima está em busca de mais informações.
Intervenção
Na próxima quarta-feira (14), a vereadora Marisa Rocha vai apresentar, na Câmara dos Vereadores de Três Lagoas, dois projetos de lei que visam conscientizar e coibir os crimes de uso de linha de pipa com cerol e chilena, em Três Lagoas.
O primeiro projeto, intitulado ‘Pipa Sem Morte’, tem como objetivo conscientizar os alunos nas escolas sobre o uso inadequado e ilegal dessas linhas, enfatizando o uso responsável. Prevê-se que, ação educativa anualmente nos meses de maio e novembro.
O segundo projeto visa proibir a utilização e a comercialização de cerol e linha chilena. Apesar de já ser proibido em Mato Grosso do Sul, a vereadora destacou a existência de brechas na legislação e propõe medidas para “fechá-las”, incluindo penalidades mais severas.
A população três-lagoense e as autoridades estão buscando maneiras para acabar com essa prática ilegal. A vereadora Marisa apela à colaboração da sociedade para denunciar essas práticas e contribuir para a implementação eficaz dos projetos.
Antena 'Corta Pipa'
Para evitar acidentes graves, a melhor opção é motociclistas utilizarem a antena ‘corta pipa’, que é um dispositivo não obrigatório, porém altamente recomendável para segurança e prevenção da vida. O acessório é encontrado, facilmente, no comércio local, ou, pela internet.