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Investigação

Polícia apura possível estupro de criança em unidade de acolhimento

Criança teria sido estuprada por garoto em unidade acolhimento de Três Lagoas

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Criança teria sido estuprada por garoto em unidade acolhimento de Três Lagoas - Ilustração/divulgação
Criança teria sido estuprada por garoto em unidade acolhimento de Três Lagoas - Ilustração/divulgação

Um menino de aproximadamente quatro anos teria sido estuprado por um adolescente dentro de uma unidade de acolhimento de Três Lagoas. A unidade é mantida pelo município. Um boletim de ocorrências foi registrado neste final de semana, na 3ª Delegacia de Polícia Civil, que apura o caso.

Segundo o delegado, Orlando Vicente Abate Sachi, diligências já foram feitas, e informações solicitadas ao Conselho Tutelar. Entretanto, o caso está em sigilo por se tratar de crianças.  A polícia aguarda resultados de exames para saber se o estupro realmente ocorreu.

O caso foi divulgado pelo vereador Davis Martinelli (Pros) na sessão desta terça-feira (19), na Câmara Municipal. Segundo o parlamentar, o caso só teria “vindo à tona” depois que a criança passou por uma unidade de saúde. As informações que chegaram até o vereador são de que o menor infrator estaria na unidade por já ter histórico de estupro. O vereador questionou, inclusive, sobre a permanência dos funcionários que não teria visto o caso.

O diretor de Proteção Social Especial da Secretaria de Assistência Social, Luís Fernando Tondeli Fochi, disse que todas as informações foram repassadas ao juiz da 1ª Vara Criminal, Rodrigo Pedrini, que expediu uma medida de proteção sobre o caso. Entretanto, por se tratar de crianças, e principalmente acolhidas, as informações são tratadas com sigilo. Por esse motivo, não precisou quantos funcionários trabalham na unidade e nem se têm capacitação para cuidar das crianças.  Também não há informações se esse foi o primeiro caso registrado na unidade, que não pode ter endereço divulgado.

Aproximadamente 40 crianças estão nas unidades de acolhimento de Três Lagoas. As crianças que ficam nesses locais foram retiradas do convívio dos pais ou familiares por decisão da Justiça.