A mãe e avó de uma criança abusada por Érica Rodrigues Ribeiro, de 29 anos, encontrada morta em setembro, na região conhecida como Cascalheira, em Três Lagoas, não foram indiciadas pelo crime. O resultado está no inquérito concluído pela Primeira Delegacia de Polícia Civil da cidade.
De acordo delegado de Polícia Civil, Roberto Guimarães, responsável pela investigação do caso, inicialmente a mãe e avó da criança, estavam sob investigação por participação do julgamento do tribunal do crime, que “ordenou” a morte de Érica. Entretanto, segundo o delegado, elas estão como testemunhas no processo.
A mãe e avó da criança foram alvos dos 19 mandados de prisão preventiva cumpridos durante a “Operação Halloween”, deflagrada dia 31 de outubro. Após serem ouvidas, foram liberadas e passaram a usar tornozeleiras eletrônicas- que devem ser retiradas nos próximos dias.
Ao todo, foram expedidos 19 mandados de prisão preventiva e dez de busca contra integrantes de uma facção criminosa que teriam sentenciado a jovem pelo “tribunal do crime”. Um tio da criança que também teria participação no caso continua preso por outro crime.