A Polícia Federal (PF), com coordenação do delegado Caio Martins de Lima, executaram na manhã desta quinta-feira, 10, um total de 10 dos 12 mandados de prisões cautelar expedidos pela Justiça do Estado, com sede em Três Lagoas. As prisões ocorreram por meio da Operação Pêndulo, iniciada há cerca de seis meses. As informações foram repassadas pela PF, durante coletiva à imprensa.
Ao todo são 12 mandados de prisão, 14 mandados de busca e apreensão, prisão cautelar e cinco de condução coercitiva, foram cumpridos em Três Lagoas, Brasilândia, Coronel Sapucaia e Ponta Porã. De Três Lagoas foram presas 10 pessoas, entre flagrantes e deflagração. Os demais mandados serão executados pelas equipes que continuam em diligência.
Desde início das investigações foram realizadas cinco prisões em flagrante com apreensão em MS e SP, que totalizaram pouco mais de 5 toneladas de entorpecentes tirados de circulação.
O objetivo da Operação que envolveu aproximadamente 70 policiais federais, segundo o delegado da PF, Vinícius Faria Zangirolani, era a de desarticular uma organização criminosa que promovia atividade de tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico.
Durante as investigações, 18 veículos foram apreendidos em flagrante e outros sete que haviam sido adquiridos por meio de produtos de crime. Muitos veículos eram produtos de furto e roubo.
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A quadrilha sediada em Três Lagoas atuava no Mato Grosso do Sul e interior de São Paulo. “Oito investigados usavam Três Lagoas como entreposto para abastecimento da droga, que era trazida de Coronel Sapucaia para Três Lagoas e posteriormente distribuída no interior de São Paulo”, explicou Caio.
O fornecedor da droga, que era de Coronel Sapucaia, foi preso hoje. Todos os presos são maiores de idade. Uma mulher foi presa, mas há envolvimento de outras.
Conforme Caio, os presos serão colocados à disposição da Justiça no Presídio de Segurança Média de Três Lagoas, após prestarem depoimento.
Ainda segundo o delegado Caio, durante todas as operações da PF, há apoio das outras forças policiais como PRF, PRE, Polícia Civil e Polícia Militar.
O nome da operação faz alusão à logística adotada pelo grupo criminoso, que atuava recebendo carregamentos de entorpecentes e enviando veículos como pagamento, simulando um movimento pendular.
