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Polícia invade suposta reunião de facção criminosa e prende três

A operação conjunta conseguiu abordar 23 pessoas na reunião

Foram encontrados mais de 100 g de droga, dinheiro e munição - Elias Dias/JP
Foram encontrados mais de 100 g de droga, dinheiro e munição - Elias Dias/JP

Policiais militares, com o apoio de investigadores da Seção de Investigações Gerais (SIG), deflagraram nessa segunda-feira, dia 13, busca em uma casa no bairro São João, em Três Lagoas, que resultou na abordagem de 23 pessoas. Os detalhes da operação, comandada pelo tenente-coronel Wilson Sérgio Monari, comandante do 2º Batalhão da PM, e pelo delegado Thiago Passos, responsável pela SIG, foram divulgados na tarde desta terça-feira, dia 14, em uma coletiva de impressa, no 2º Batalhão da Polícia Militar de Três Lagoas. Ao todo, três pessoas foram presas.

Segundo Monari, a operação foi deflagrada por volta das 19h30, após informações de que várias pessoas com passagem pela polícia estavam reunidas em uma casa no bairro São João. A princípio, o grupo estava reunido fazendo um churrasco. No entanto, a polícia não descarta a possibilidade de que o encontro tenha sido marcado com o objetivo de planejar ações criminosas na cidade e região. Diante das informações, todas as viaturas da Polícia Militar que estavam de serviço foram para o local, inclusive uma da Polícia Civil.

De acordo com o delegado, Thiago Passos, a operação conjunta conseguiu abordar 23 pessoas, sendo três adolescentes e 20 maiores de idade. Todos os detidos foram levados para a sede da SIG para prestar depoimento, três deles ficaram detidos. Dois estavam foragidos da Colônia Industrial de Três Lagoas. Além disso, com um dos presos, foram encontrados 100g de cocaína, munição e uma quantia em dinheiro.

Ainda segundo o delegado, seis são suspeitos de crimes ligados a uma facção criminosa de São Paulo com ramificações em Mato Grosso do Sul. “Instauramos inquérito policial e estamos apurando se eles fazem parte de uma facção. Um dos que foram presos era o proprietário da casa onde estava tendo a reunião e que está sendo investigado por crimes. Um dos principais motivos do SIG ir até o local é que lá poderia ter produtos oriundos de roubos. A operação conjunta serviu para desarticular a reunião que possivelmente estava tratando de algum plano que ainda não sabemos qual era”, explicou Thiago Passos.

O tenente-coronel Wilson Monari reforçou a importância do disque-denúncia para o serviço de inteligência da Polícia Militar. Segundo o oficial, a população tem colaborado muito com o serviço da polícia. A operação desta semana, por exemplo, foi deflagrada a partir de denúncias anônimas.