APolícia Civil de Três Lagoas investiga se há ligação entre as duas pessoas que foram presas esta semana na cidade com outras três que foram detidas durante a Operação Mavic, deflagrada pela polícia no último dia 3. Naquela ocasião, duas pessoas foram presas em Três Lagoas e um em Campo Grande, acusado se ser o mandante do esquema. Esta semana duas pessoas morreram em confronto com a Polícia Militar.
Na última quinta-feira (9) duas pessoas foram presas com drogas com drogas no bairro Jardim Guanabara. O fato aconteceu em um imóvel que seria utilizado como ponto de apoio do PCC em Três Lagoas. Ambos confessaram que o entorpecente seria arremessado com o auxílio de drones para o presidio de segurança média da cidade.
Uma terceira pessoa que também estava no imóvel, identificada como Luana Bonini, conseguiu fugir. Posteriormente, durante patrulhamento noturno no mesmo imóvel, Luana foi localizada, recebeu voz de prisão da Polícia Militar e mesmo assim conseguiu entrar na casa em que estava.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, antes de entrar ela tentou se livrar de um embrulho plástico que, uma vez verifico pelos policiais, foi constatado que tratava-se de substância análoga a cocaína. Já dentro do imóvel, Luana fez menção de retirar um objeto da cintura que aparentava ser uma arma de fogo.
Os policiais pediram para que ela se rendesse e soltasse o objeto e, como ela não teria obedecido, a PM efetuou disparos para conter uma possível agressão. Já na porta dos fundos a PM foi surpreendida por um homem, Luiz Henrique Lima, que estava com uma arma em mãos.
Ele também não obedeceu a ordem policial para que largasse o objeto e se rendesse e foi atingido com disparos dos policiais. A PM informou que ambos foram encaminhados até o Hospital Auxiliadora para serem socorridos porém não resistiram aos ferimentos e foram a óbito. Lima possuía passagens por tráfico de drogas, tanto em Mato Grosso do Sul, como em São Paulo e também por homicídio e ameaça.
INVESTIGAÇÃO
Segundo o delegado da 3ª Delegacia de Polícia Civil, Fernando Casati, está em curso uma investigação para saber se os envolvidos neste caso fazem parte da mesma quadrilha que foi presa na última semana. “Sabemos que o modus operandi é o mesmo e que a ocorrência aconteceu no mesmo bairro em que foi deflagrada a operação, mas ainda não podemos afirmar com certeza se é o mesmo grupo criminoso”.