A polícia está investigando um possível caso de estupro de vulnerável envolvendo uma criança de 10 meses, após a madrasta levá-la à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com sangramento vaginal, na noite deste sábado (18).
Segundo informações extraoficiais, a criança teria sido deixada sob os cuidados dos pais da madrasta, que precisou sair com o marido. Ao retornar, a mulher teria levado a criança para tomar banho e trocar a fralda, quando notou o sangramento nas partes íntimas da menina, levando-a imediatamente à UPA.
Após a entrada da criança no pronto atendimento, a Polícia Militar foi acionada. O médico que atendeu a criança relatou aos militares não ter experiência em casos de violência sexual, mas os sinais evidentes de grande sangramento e marcas no órgão genital apontaram para a possibilidade de um caso de estupro. Diante dos fatos, os militares acionaram o Conselho Tutelar, e a criança foi encaminhada ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) para exames de corpo de delito.
Segundo relatos complementares, a madrasta afirmou que a criança foi deixada sob a responsabilidade de sua mãe e seu pai, ressaltando que na casa não havia outras pessoas além dos genitores. Segundo a mulher, no momento em que a criança estava com seus pais, sua mãe teria permanecido do lado de fora da casa, instalado uma decoração natalina. No interior da residência, apenas o pai teria ficado, levantando a hipótese de que o próprio pai da madrasta poderia ser o principal suspeito do suposto estupro contra a filha do genro. O caso será investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM).