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Editorial

Polícia precisa intensificar combate ao crime

Leia o Editorial, da edição do Jornal do Povo, que circula neste sábado (5)

Leia o Editorial, da edição do Jornal do Povo, que circula neste sábado (5). - Divulgação
Leia o Editorial, da edição do Jornal do Povo, que circula neste sábado (5). - Divulgação

O registro da ação policial em Três Lagoas é intenso, entretanto, os índices de crimes e contravenções não param de crescer. O combate à criminalidade precisa ser mais eficiente, apesar da polícia perseguir com constância seus objetivos, depreende-se que acaba não tendo os instrumentos necessários e suficientes para cumprir suas finalidades. Percebe-se que a primeira deficiência é a falta de policiais em número suficiente para atender as tarefas do policiamento ostensivo, viaturas, entre outras carências. É público e notório que Três Lagoas está na rota do crime, pois por aqui passam veículos furtados em outros estados em direção ao Paraguai e Bolívia. E, vindo desses países em direção aos grandes centros do Brasil, tornamo-nos passagem do transporte de mercadorias contrabandeadas e drogas. Sem contar, que marginais de alta periculosidade procuram o nosso Estado para se esconderem da ação policial que os procura pela prática de ações delituosas em outros rincões. Para agravar não são poucos os núcleos de tráfico de drogas instalados na cidade, os quais aliciam jovens que caíram no mundo do vício e que passam a integrar essa nefasta rede de distribuição no varejo de todos os tipos de drogas. É partir daí, que o antigo usuário torna-se um traficante de drogas para manter o próprio vício. E caso deixe de cumprir suas obrigações com os chefões da máquina criminosa, ficam passíveis de serem submetidos ao um “tribunal” que invariavelmente os condena a morte, seja a tiros ou pela tortura e até mesmo pela queima de seus corpos.

É doloroso para um pai de família ver um filho envolvido nesta teia do crime de onde uma grande maioria não consegue sair. Enfim, estamos diante de um cenário que só poderá ser minimizado quando a ação policial tornar-se mais eficiente e estiver mais bem aparelhada para combater o crime e aqueles que o praticam, seja individualmente ou organizado pelos segmentos criminosos que engendram diariamente essa prática. Três Lagoas cresce e recebe gente vinda de todos os quadrantes do país. É certo que a maioria é de boa índole e procura nossa cidade em busca de novas oportunidades para o trabalho. Diante desse quadro é preciso que a Secretaria de Segurança Pública do Estado, desenvolva com mais intensidade um programa de combate ao crime que infelicita famílias, seja pela perda de bens materiais ou pelo envolvimento de filhos no mundo do crime. É urgente melhorar o aparelhamento tanto das polícias militar como a civil para combater essa crescente onda de delitos de toda natureza, os quais acabam por dar à sociedade civil uma sensação de impotência e fragilidade diante dessa constatação.

Ninguém desconhece que um dos mais populosos núcleos residenciais de Três Lagoas registra constantemente incidência elevada de práticas e ações criminosas, embora os ali residentes constitua uma maioria pessoas de bem, as quais se vêm obrigadas a conviver com dezenas de marginais e desocupados que querem imperar no mundo do crime. Ao lado da ação policial que se exige, verifica-se que tarda a instituição de uma força tarefa de caráter social para cadastrar e identificar a ocupação dos moradores desse residencial, visando colocar sob proteção homens e mulheres que se dedicam ao trabalho honesto em busca do sustento de seus filhos e toda família. Por conta de situações como essas é que se impõe até como exigência da cidade a melhoria da segurança pública através do incremento do policiamento ostensivo e do combate sem trégua aos criminosos para colocá-los atrás das grades. Enfim, ações como essas espantam malfeitores e dá tranquilidade aos moradores da cidade.