As Polícias Militar Ambiental dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul se uniram em uma operação de combate à pesca predatória no rio Paraná. A ação foi desencadeada nesta terça-feira e se estendeu até hoje, dia 16.
De acordo com o comandante da PMA de Três Lagoas, tenente Pedro dos Santos Braga Filho, a operação contou com a participação de cerca de 40 policiais, sendo 30 do estado de São Paulo e sete da PMA local. O efetivo foi distribuído em aproximadamente sete embarcações, viaturas terrestres e também contou com o apoio de um helicóptero, o Águia 3, do Estado de São Paulo.
O objetivo foi coibir a pesca predatória durante o período da Piracema, no rio Paraná. “A operação teve início na terça, somente com a participação dos policiais ambientais de São Paulo. Hoje [quarta-feira] fomos chamados para dar apoio. Nossa ação ficou concentrada no lado sul-mato-grossense do rio, principalmente na região de Jupiá, próximo à Usina Hidrelétrica. Mas, a operação se estendeu da região da Ilha Cumprida até Jupíá”, completou Braga.
O comandante explicou que a operação deve-se à grande concentração de peixes nas regiões das usinas nessa época do ano. “Ali são verdadeiros berçários. Como não há meios de os peixes subirem o leito do rio, eles ficam muito expostos, fáceis de serem capturados e, consequentemente, isso atrai pescadores no período da Piracema”, destacou.
A participação dos policiais ambientais de Três Lagoas teve início às 4h e se estendeu até às 9h, aproximadamente. Pelo lado do estado de São Paulo, ela ainda se estendeu. “O helicóptero pousou na quadra esportiva do bairro Jupiá”, completou Braga.
O oficial explicou que, por Mato Grosso do Sul, não houve apreensões. Entretanto, novas operações neste sentido deverão ser realizadas até o encerramento do período de defeso. O comandante da PMA informou que, além da polícia do Estado de São Paulo, a PMA vai convidar as polícias Federal e Civil de Três Lagoas para integrar novas ações neste sentido.