Enquanto o albergue municipal, cujo projeto foi afirmado como prioridade na atual gestão da prefeita Simone Tebet, não sai do papel, as ruas da cidade, em especial os pontos mais centrais, concentram grupos de mendigos (a maioria alcoólatras) que ocupam os espaços públicos, sem terem onde ficar. Com isso, cresce a preocupação da população que tem de conviver com os pedintes às portas das casas a angariar “prato de comida; ajuda para comprar passagem de volta para casa (?); leite para as crianças”. Mas, ao virarem a esquina, passam no primeiro boteco e se abastecem com corote de pinga.
Um desses locais é à beira da ferrovia, na avenida Clodoaldo Garcia, mais especificamente embaixo de uma espécie de “lanchonete” (ou coisa parecida) que deveria funcionar no local. Todos os dias, o lugar está ocupado (foto) por “moradores” já conhecidos na área. E o pior: cerca de 30 metros de onde também deveria estar funcionando o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), fechado há algum tempo, sem serventia.
Três Lagoas