A cinco dias de se comemorar o Dia das Mães, data considerada pelo comércio como uma das mais importantes, perdendo apenas para o Natal, o movimento nas lojas do centro ainda é ‘tímido’. Muita gente pesquisa, pechincha, olha, conversa e pensa; mas na hora de efetivar a compra, a decisão é quase sempre a mesma – comprar depois.
A situação é relata pela proprietária de uma confecção, Vânya Estevanato, ela afirma que na mesma data no ano passado o movimento já era intenso. “Parece que as pessoas não estão no clima. Não tem mais aquele entusiasmos em presentear.
Elas estão circulando, mas sabe como são os brasileiros, deixam tudo para última hora”, desabafou. Parece que este mesmo pensamento é o que minimiza o ‘desespero’ dos comerciantes, a maioria alega que as vendas no ano passado começaram a acontecer no final de abril, e que mesmo com a proximidade da data o dinheiro não está circulando. Para um comerciante da rua João Carrato no centro, desde o começo do ano, abril foi o pior mês de vendas. “Trabalhamos no vermelho. Fizemos promoções para que o dinheiro circulasse. Embora sem grandes vendas, esta segunda-feira foi de movimento e dinheiro entrando em caixa”.
Disse ainda que, está esperançoso com a possibilidade de vendas até sábado (8). “Vou trazer novidades de São Paulo ainda para esta semana. Temos que ter perspectivas de melhora. Maio do ano passado, considerado o segundo dezembro do ano, vendemos 20% a menos que no Natal, o que significa que estávamos bem. Para esse ano esperamos um aumento de pelo menos 10%”, relatou. Vânya explica que a maioria dos empresários não sabe mais como atrair os compradores. “Temos novidades, promoções, propagandas, mas o que está faltando é realmente o poder de compra. Precisamos acreditar que até o final da semana essa realidade mude. Muitos servidores ainda não receberam os salários”.
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