Quatro locais públicos construídos para o lazer e convívio social foram alvo de vandalismo em Três Lagoas. A praça do Alvorada, parquinho da Lagoa Maior e a praça recém inaugurada do Jardim Glória, além do letreiro “Amo Três Lagoas”, instalado na semana passada na circular da Lagoa Maior.
Em todos os casos, além do desrespeito e dos prejuízos aos cofres públicos, mostra que uma pequena parcela da população ainda não aprendeu a conviver em sociedade, revelando que não é um problema de classe social, mas educacional, comportamental, fruto de uma profunda crise de valores.
A praça do Alvorada, localizado na avenida Ranulpho Marque Leal, teve boa parte dos cabos elétricos furtados, e quem precisa transitar no local, principalmente ao anoitecer reclama da insegurança. Outro problema que a praça vive são os usuários de drogas que perambulam na região.
Outro descaso aconteceu na semana passada na recém inaugurada praça do jardim Glória, onde o parquinho infantil foi destruído por uso indevido ou por vandalismo.
O vandalismo não é um problema exclusivo de grandes cidades, em Três Lagoas, outros prédios públicos já foram pichados e depredados. Este é um problema que, somado a tantos outros fatores de violência, vem crescendo, dando sensação, inclusive, da mpunidade, por achar que não serão penalizados por essas atitudes.
No parquinho da Lagoa Maior, que foi liberado o acesso por completo a população, em menos de 15 dias, já teve vários itens depredados, e foi preciso retirar brinquedos para manutenção.
Até o letreiro #AmoTrêsLagoas, foi danificado, compichações e pessoas que subiram em cima amaçando a estrutura. Todos os casos citados geram prejuízos aos cofres públicos. E quem paga essa fatura no final, é o próprio cidadão três-lagoense. Dinheiro público que poderia ser investido em outro serviço é preciso ser gasto com manutenção.
O prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB), descartou a possibilidade de colocar vigias em todos esses locais e frisou: “Não é um problema de segurança, e sim de educação. Todos nós precisamos fiscalizar nossas praças, pois estes locais, não são da prefeitura, é do povo!”, frisou o prefeito.