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Prefeitura de Três Lagoas inicia estudos para implantar jornada de trabalho de 6 horas

Primeira reunião da Comissão foi realizada nesta semana e contou com representantes de todas as secretarias

O encontro, realizado no auditório da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), reuniu representantes de todas as secretarias - Foto: Divulgação
O encontro, realizado no auditório da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), reuniu representantes de todas as secretarias - Foto: Divulgação

A Prefeitura de Três Lagoas deu o primeiro passo para uma possível reestruturação da rotina de trabalho no serviço público municipal. Na última segunda-feira, 28 de abril, a Secretaria Municipal de Administração (SEMAD) promoveu a primeira reunião da Comissão de Estudo para Implantação da Jornada de 6 Horas, abrindo oficialmente o debate sobre um novo modelo de atendimento à população.

O encontro, realizado no auditório da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), reuniu representantes de todas as secretarias municipais e marcou o início de um processo técnico que pretende repensar a forma como os serviços públicos são oferecidos, sem comprometer a qualidade e buscando mais equilíbrio na rotina dos servidores.

Conduzido pelo secretário municipal de Administração, Jardel Mattos, o encontro teve a participação do diretor de Gestão de Pessoas, Pedro Otávio Hirotuca, e da diretora de Relações Institucionais e vice-presidente da Comissão, Silvania Bersani. Também estiveram presentes a secretária de Educação, Angela Britto, e a secretária de Assistência Social e vice-prefeita, Vera Helena Arsioli, reforçando o comprometimento da gestão com a proposta de modernização da administração pública.

A jornada de 6 horas, conforme explicado durante a reunião, visa ampliar a eficiência dos serviços prestados à população com a manutenção de 12 horas ininterruptas de atendimento – das 6h às 18h – por meio do revezamento de turnos entre os servidores. A iniciativa busca garantir 100% da qualidade no atendimento, ao mesmo tempo em que promove mais bem-estar aos trabalhadores e equilíbrio nas contas públicas.

“Nosso objetivo é construir uma proposta tecnicamente viável, que traga benefícios para os servidores e também para a população”, destacou Pedro Hirotuca. Ele afirmou que os dados reunidos pela Comissão darão base a um relatório técnico e a uma minuta de decreto que poderá formalizar a nova jornada no futuro.

Processo

A Comissão já iniciou o planejamento de etapas fundamentais: mapeamento de setores com maior aderência ao modelo, levantamento de obstáculos legais e operacionais, definição de indicadores de desempenho e escuta ativa de servidores. A SEMAD anunciou ainda que cada secretaria será ouvida individualmente – começando pela SEMEC – e que será disponibilizado um canal de consulta a todos os funcionários públicos municipais.

O modelo que está sendo analisado não é inédito no país. Prefeituras como a de Goiânia e Patos de Minas, além da Universidade de Brasília (UnB), já adotaram a jornada de 6 horas e servem como referência para a experiência local.

A adoção definitiva da nova jornada depende, agora, do andamento dos estudos e da consolidação das informações técnicas, que nortearão a decisão final da gestão municipal.