Veículos de Comunicação

Transporte

Prefeitura de Três Lagoas retira ônibus velhos de circulação

Administração diz que providências foram tomadas em dezembro do ano passado

Prefeitura diz que, atualmente todos os ônibus estão em boas condições  - Divulgação/Secom
Prefeitura diz que, atualmente todos os ônibus estão em boas condições - Divulgação/Secom

Após o Ministério Público Federal (MPF) detectar irregularidades em ônibus do transporte escolar de alunos da zona rural para os distritos de Garcias e Arapuá, a Prefeitura de Três Lagoas substituiu os veículos.

Durante fiscalização realizada em 4 de março, além da situação precária dos ônibus, foi detectado o transporte irregular de ferramentas dentro dos veículos. Entre elas, uma enxada e uma motosserra, e até combustíveis depositados em galões. Em razão das irregularidades, o MPF recomendou que, no prazo de 45 dias, a Secretaria de Educação corrigisse os problemas. 

De acordo com informações da prefeitura, no dia 14 de dezembro de 2015, o Ministério Público Federal no Estado recebeu uma denúncia de que ônibus estavam velhos e que as ferramentas eram transportadas. Segundo a prefeitura, as ferramentas era usadas para desatolar os veículos, que trafegam em estradas de terra.

No dia seguinte à denúncia, também segundo a prefeitura, uma equipe da Secretaria de Educação esteve em Arapuá e Garcias e constatou ônibus em situação irregular. Diante disso, os veículos foram retirados de circulação.

Ainda de acordo com a prefeitura, formalmente, o documento da denúncia foi recebido pela secretaria apenas no dia 29 de janeiro de 2016, data em que as ações já haviam sido tomadas.

No dia 27 de janeiro deste ano, a Secretaria de Educação e o departamento de Transporte Escolar Rural se reuniram com representantes das empresas prestadoras do serviço para discutir os problemas.

O objetivo da ação foi traçar as diretrizes que passariam a reger o transporte escolar rural em 2016, apresentar os pontos que deveriam ser cumpridos e orientar as três empresas, que atendem as 34 linhas rurais. Foi orientado que elas deveriam cumprir o contrato, que vem sendo cobrado por meio de fiscalizações periódicas.