A prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura (PMDB), reuniu-se na tarde desta terça-feira (26) com uma comissão de representantes de diversos segmentos da sociedade civil para definir as estratégias de reconstrução das casas destruídas pelo temporal do dia 27 de setembro.
De início serão reconstruídas 10 casas das 70 destruídas, priorizadas a partir de um levantamento feito pela Secretaria de Assistência Social e Secretaria de Obras, dando preferência as famílias com maior número de pessoas, cujas casas foram totalmente destruídas pelo vendaval.
Participaram da reunião o secretário de Obras e Serviços Públicos, Getúlio Neves da Costa Dias; a secretária de Assistência Social, Cidadania e Trabalho, Maria Lúcia Firmino; o assessor Jurídico do Município, Clayton Mendes de Moraes; a assessora técnica da Secretaria de Assistência Social, Silvania Bersani; a presidente do Conselho Municipal de Habitação, Vera Renó; o coordenador municipal da Defesa Civil, capitão Sidnei Antonio Muniz; o 1º tenente da 2ª Cia de Infantaria do Exército, Antonio de Jesus Arantes; o empresário e voluntário, Osmar Francisco de Oliveira; e o arquiteto Paulo Rebello, da Secretaria de Obras.
Ainda sem a liberação de recursos federais, as obras serão iniciadas com doações de materiais. Até o momento, a Prefeitura recebeu 30 mil blocos doados pelo Rotary Clube Três Lagoas, com recursos do Moto Show, além de ferragens, tijolos, pedra e areia. “As demais doações estão em fase final de articulação”, informou a secretária de Assistência Social.
De acordo com a prefeita, ainda será definida a questão da contratação de mão de obra para que, o mais breve possível, as obras tenham início. “Este será o nosso ponto de partida. A reconstrução destas 10 casas servirá de laboratório para que possamos verificar com exatidão a quantidade de materiais necessários para cada situação e agilizar as demais casas”, pontuou Márcia Moura.
Ainda segundo a prefeita, será feito um relatório de todas as doações, de forma que haja organização na entrega dos materiais.
Conforme a secretária de Assistência Social, as 10 primeiras famílias priorizadas pelo levantamento estão acomodadas em casas de vizinhos e familiares. “São famílias de trabalhadores e maior número de pessoas com relação às demais. Por isso, demos prioridade para que as casas destas famílias sejam as primeiras a serem reconstruídas”, explicou Maria Lúcia.
Segundo o assessor Jurídico da Prefeitura, Clayton Mendes de Moraes, os trâmites da contratação de mão de obra serão providenciados com a máxima urgência, bem como a legalidade das doações.